sábado, 28 de setembro de 2013

♣ Paus ♣: O Naipe da Guerreiro



"Todo o homem tem necessidade de transformar realidades e de ser vitorioso nas questões mais difíceis. Todo o homem tem necessidade de se sentir herói, mártir e profeta de sua vida e da vida dos outros."  Sybila Rudana

Escolhi começar o estudo dos naipes por ♣ Paus ♣ justamente porque ele representa a chama motivadora que move as realizações: é o próprio desejo de conquistar, a vontade humana de vencer. Como mudanças profundas não são simples nem rápidas de empreender, esse naipe nos remete a primeira batalha que inicia a guerra rumo a realização de um sonho. O prazer de ir para o front e vencer inimigo por inimigo, obstáculos por obstáculo, até obter o ecstasy da derradeira vitória.



♣ Paus  ♣ equivale na Astrologia ao Elemento Fogo (Áries, Leão e Sagitário). Esses signos são considerados ativos, energéticos...  Também têm em comum a vitalidade, o vigor de lutar pelo que quer, o carisma pessoal (poder pessoal), a audácia de dar a cara a tapa. A força, a coragem, a impulsividade (em seus respectivos graus de acordo com cada signo), a intuição, o instinto. Até mesmo a impaciência... rs
Aliás, o movimento de começar algo motivado pelo desejo de conseguir é o que resume esse naipe.
No caso do Zodíaco, muitas vezes os nativos do Elemento Fogo começam algo, com todo prazer, entusiasmo e vitalidade, mas nem sempre chegam ao objetivo final. O motivo: Foi tanto desgaste antes da conquista (já não havia aquele "tesão" inicial) que ocasionou a mudança de objetivo (certamente por algo mais prazeroso). Mas, não é via de regra. Os mais determinados e pacientes quando atingem sua vitória sente uma felicidade imensa, mas assim que esse estado de glória vai se tornando algo banal, é hora de procurar uma nova guerra...



Na Mitologia Grega, ♣ Paus ♣ é representado pelo mito de Jasão e os Argonautas



Abaixo vamos conhecer as cartas  de ♣ e notem que a maioria dos animais estão nele (instinto/força/impulsividade) 

 O Reino de ♣ Paus ♣ e seus significados

K♣ (Nuvens - Ansiedade, Instabilidade, Criatividade, Movimento) - Lado masculino do elemento Fogo, força de expansão. autoconfiança. certeza e bons investimentos, força de vontade no crescimento, empenho idealista, mas às vezes queima etapas necessárias ao próprio desenvolvimento...

Q♣  (Cobra - Medo, Autosabotagem, Sexo, traição, fofocas) - Mulher Liberal, forte e com espírito de iniciativa. Costuma ter dificuldades em ouvir críticas e se ressente com falta de reconhecimento e admiração. Ela é predisposta para o trabalho e a afirmação da vida.

J♣ (Chicote - Determinação, Empenho. Poder Pessoal) - Oportunidade de crescimento além das expectativas; Propostas que necessitam de espírito de aventura (não ter medo de nada) e que traz excitação a vida porque é capaz de acabar com a estagnação da rotina diária. Representa um jovem, moreno, exagerado, atraente, mas de caráter duvidoso.

10♣  (Urso  -Instinto materno, hibernação, falsidade, depressão) - Opressão (pessoa está oprimida por não saber lidar ainda com o que se aventurou a conquistar); inconstância, irresponsabilidade.

9♣ (Raposa - Astúcia, Estratégia, Adaptabilidade, Jogo de Cintura) - Grande desafio que deve ser vencido com astúcia e imaginação. O desafio costuma aparecer quando a pessoa já está exausta de tanto lutar contra algo, mas acaba sendo uma força inesperada que aparece do nada e o faz vencer... Obstinação e resistência.

8♣ (Montanha - Superação de grandes problemas/desafios) - Notícias muito aguardadas chegam dando novo rumo a vida. Promoção, Boas ligações pessoais. Em seu livro, Sybila Rudana destaca que só deve ser interpretado como algo desfavorável se ao redor tiverem cartas "negativas".

7♣ (Rato - Desgastes ou Perdas) - Ataque de pessoas mais fortes ou em maioria; Apesar disso, há boas perspectivas de sucesso porque quem está sendo atacado está em posição favorável. Esse ataques podem ser desde intromissões  na vida particular até ameaças ao que foi conquistado pela pessoa

6♣ (Cruz - Ter que abrir mão de algo, Autosacrifício, fim de um ciclo para início de um outro mais elevado) - Anúncio de Vitória, sucesso, fama e reconhecimento. No campo profissional significa convite para cargo elevado. Mudança de condição de desvantagem para uma vantajosa. Parceria afetiva maravilhosa . Resolução de problema pedente.

A♣ (Anel - Sociedade, Casamento, União) - Impulso do elemento Fogo. Oportunidade de descobertas dentro de si. Determinação. Coragem , vontade de assumir riscos. Processos de amadurecimento pessoal. Afirmação de vida, otimismo, alegria de viver. Fase de muita impaciência e intolerância.

Fontes: "Segredos das Cartas Cigana"  - Sybila Rudana

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A hora da transformação


Há alguns dias, tenho sentido como se as coisas estivessem em pleno momento de transformação. Várias mudanças, tanto na minha vida como na de pessoas próximas, e, como não poderia deixar de ser, a sincronicidade está atuando e me fazendo entrar em contato com textos e energias parecidas. No blog Conversas cartomânticas, está rolando há 8 semanas uma blogagem coletiva sobre o Petit Lenormand, e nessa semana, como não poderia deixar de ser, foi sobre a carta 08 - O caixão, que fala sobre transformações. O ótimo texto de Tania Durão veio corroborar ainda mais esse sentimento de que tudo está conectado e acontecendo simultaneamente no mundo. Que os ventos da mudança sejam positivos para todos nós!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mitologia e Ciganos

Asgard: A cidade mágica que os deuses nórdicos habitavam
Desde que me entendo por gente eu curto Mitologia. Confesso que não lembro bem como foi meu primeiro contato (talvez tenha sido algum filme ou aula de história...), mas o fato é que deuses e deusas sempre me fascinaram. 

Séries, filmes, contos relacionados ao tema mitologia (nem precisa ser o foco, basta apenas se passar na época dos deuses antigos... rs) eu costumo ter interesse. Tenho até "O Livro de Ouro da Mitologia", só para terem uma ideia de como curto o assunto.

Quando eu era mais nova me questionava se não era "cultura inútil" ler sobre essas coisas. Com o passar dos anos, fui entendendo que a mitologia (seja grega, romana, nórdica, ou qualquer outra) era uma forma dos povos antigos passarem de geração e geração suas experiências de vida, visões de mundo e até retratar a alma humana. Além, é claro, de impor a moral vigente e agregar valores na sociedade da época.

Ter acesso a histórias de tempos tão remotos, para mim, já é fascinante. É certo que sofreram algumas adaptações, versões, mas a "lição" permaneceu intacta... Tanto que as histórias se repetem em  diferentes culturas - com panos de fundos diferentes devido a adaptação - mas com a mesma "moral". No livro "Segredos das Cartas Ciganas", da autora Sibyla Rudana (descendente de ciganos húngaros), para facilitar a aprendizagem do que simboliza cada naipe, ela conta uma historinha que aprendeu quando era criança com a família.  Elas costumam começar assim: Certa vez um cigano...
Lá pelo meio do conto eu pensei: Perai! Eu conheço essa história... Na página seguinte lá estava o correspondente dela na Mitologia Grega. Aí nesse momento entendi que não é por "acaso' o meu interesse a vida todo nesse tipo de estudo... Se bem que como espírita, eu já sabia que o "acaso" não existe. Isso só foi comprovado através das Cartas Ciganas...

Inspirados pela Mitologia e pelo Baralho Lenormand, virão pela frente postagens de estudo de naipe baseado no livro citado acima. Espero que gostem e seja útil!!!

E por falar em ciganos e lendas, relembrem a música "Hijo de La Luna". Essa bela canção conta a seguinte história: Uma cigana queria muito se casar. Pediu insistentemente a Lua para que arranjasse um marido para ela. A Lua fez então um pacto com a mulher. Ela se casaria, mas em troca, teria que dar-lhe o primeiro filho da união. A cigana aceitou. E a Lua afirmou: "Aquela que sacrifica o seu próprio filho para não ficar sozinha não parece amá-lo muito".

E assim começa essa trágica e dramática história de adoção. O cigano que se casou com a cigana que fez o pacto com a Lua, ao ver o bebê branco como a neve e de olhos acinzentados (nada a ver com o biotipo físico dele ou da esposa) entendeu que só poderia ser uma traição dela. Daí começa o drama que você saberá o desfecho ouvindo a versão de Sarah Brightman... Rs

Vale lembrar que na cultura cigana, as mulheres (principalmente as mais velhas) é que praticam cartomancia, dom que emana justamente da Lua.


sábado, 17 de agosto de 2013

No novo acampamento cigano...

Desde o início do ano que eu não fazia aula de Dança Cigana. A incompatibilidade com a minha agenda de assalariada me obrigou a abandonar minhas irmãs de acampamento do Asmahan (Escola de Dança do Ventre e Artes Orientais) e também minha mestra Annya Kalitsch.


Foram árduos meses sem poder aprender novos passos, sem poder usar minha saia e meus adereços. Estive em eventos ciganos, assisti minhas amigas dançarem e até aprendi Baralho Cigano. Tudo isso enquanto buscava aulas de Dança Cigana no período da manhã. Até que minha incessante busca terminou no meio do mês passado. Pertinho do meu trabalho, no Rio, eu descobri o Estúdio Arabesco. Aliás, assim como foi com o Asmahan, também foi por acaso a descoberta. Encontrei um restaurante vegetariano perto do meu trabalho e lá passei os olhos no folder do Estúdio Arabesco. Tudo que me interessa está reunido lá. Tem Dança Cigana, Baralho Cigano, Tarô, Dança do Ventre e terapias holísticas, além de Yoga. Tive que ir conhecer o lugar... Lá é bem legal! Mais legal ainda porque consegui finalmente voltar a dançar...

Tudo é bem diferente agora! No início me senti uma romena perdida na Espanha hahahaha. Mas, uma coisa posso garantir: fui muito bem acolhida! Aliás, estou imensamente feliz e ansiosa por aprender absolutamente tudo que eu puder. 

Enquanto no Asmahan, Annya começou a ensinar a dança do Leste Europeu, no Arabesco, minha nova mestra, Lea Martins, está ensinando o portal Espanha e o portal Árabe. Por isso, para mim, cada aula é uma novidade. Leque, sapateado, até nó em saia... hahaha Estou amando!

No meu horário tenho apenas uma irmã de acampamento: Marcia. Durante minha aula experimental, ela já saiu me emprestando a saia verde dela. Fiquei imensamente grata! Lea contou que nos acampamentos ciganos é isso mesmo que acontece. A roupa é de todas e de ninguém ao mesmo tempo. Aí lembrei da última coreografia que assisti Annya apresentar, em um dos eventos que estive, que retrata bem isso também. Enfim, seja no Leste Europeu, na Península Ibérica ou na Ásia, o gosto por se arrumar e compartilhar as coisas faz parte da cultura cigana pelo visto...

Bom, no dia 8 de setembro irei matar um pouco das saudades das minhas companheiras de saia lá do Asmahan, afinal é claro que vou assistí-las no Carnaval das Culturas... Mas, admito que também estou muito feliz lá no Arabesco. 

Ah! Já ia esquecendo... O bizarro detalhe disso tudo é que o meu trabalho mudou para Niterói, justo agora que encontrei Lea e Márcia... Como estou aguardando mudança de horário, para o turno da manhã, não sei até quando poderei estar com elas. Mas, uma coisa eu posso garantir: vou aproveitar o máximo possível! Elas também não vão se livrar mais de mim assim como as meninas do Asmahan não se livraram... hahahaha   

Só para ter uma noção de diferença dos estilos de Dança Cigana


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Quando o povo cigano acampou na minha vida - Depoimento de Tânia Durão



A oraculista, terapeuta holística e minha eterna mestra, Tânia Durão, pela primeira vez revela em um blog como começou a se dedicar ao Baralho Cigano. 

O Mente Cigana agradece muito a confiança e o carinho de nos dar a honra de divulgar esse emocionante relato.

Leia abaixo com atenção!

Quando o povo cigano acampou na minha vida


Paixão!!! Foi a paixão por um homem que me levou ao povo cigano. Me apaixonei por um cliente, o que me assustou muito, uma vez que sou super caxias no meu trabalho e altamente racional. Mas a verdade é que eu ficava imensamente feliz quando ele chegava a entristecida quando ele ia embora. E nem vou falar do sorriso dele...

Eu acordava pensando nele, ia dormir pensando nele e, o pior, sonhava com ele. Um desses sonhos foi tão real e tão marcante que recorri a uma amiga umbandista e que joga o baralho cigano. No final da consulta ela se sentiu mal e logo pensei: "Meu Deus, eu devia estar tão carregada, que ela absorveu a minha negatividade para me harmonizar". Este pensamento já me deixou tensa. Em seguida ela incorporou a minha cigana espiritual, cujas primeiras palavras foram:

"Boa noite, moça, o meu nome é Madalena, eu sou SUA cigana e não desta moça por onde estou falando, ela só me deu passagem para falar" - Se antes eu estava tensa, imagina o meu susto. 

E Madalena prosseguiu:

"Vim para te dizer que estou cansada de esperar e te dou 12 luas (um ano) para começar a ler as cartas!!" - Pavor total e silêncio absoluto, pelo susto, pela novidade (imposta) e pelo medo da responsabilidade que teria pela frente. Fiquei até tonta, mesmo assim me esforcei a perguntar de onde nos conhecíamos. 

A resposta foi implacável: 

"Me responda você!" Timida e completamente intimidada arrisquei: Espanha.
"viu como você sabe??? Moça, você era da corte espanhola e eu sempre fui cigana, mas na época das espadas eu lia a sua mão. Se você gostasse do que ouvia, me recompensava bem. Mas se não gostava, você me enxotava." Fiquei estarrecida, 1º por ter acertado e 2º pelo meu (mal) comportamento na "época das espadas".

Madalena, com o dedo em riste e muito séria, prosseguiu com as suas ordens: que o seu punhal seria prateado, que o mesmo ficaria sobre a mesa e não sobre a taça e que ela não autoriza bebida alcoólica, sob hipótese alguma, na hora da consulta, que eu deveria comprar um baralho e que o resto era com ela - Fiquei sem chão...e sem respiração.

Mesmo perplexa, consegui perguntar se eu devia cobrar. A resposta não poderia ser diferente, foi bombástica e me acertou em cheio. 

"Moça, nós, ciganos, trocamos pano, chá, açúcar...vocês querem trocar papel! Se chegar alguém até você sem papel, você vai atender!" Fiquei sem ação e... sem mais perguntas. 

Então veio a explicação do homem pelo qual eu estava apaixonada. Eu vivia na corte, era casada e tive um caso com este homem, que não pertencia a corte espanhola. O meu marido soube e na época da espada, o meu amante foi morto a facadas em uma emboscada" Pronto!! Meu mundo caiu de vez.

Saí da consulta chocada e mexida pelas informações e pelo dever de cumprir o que foi determinado. Fiz o curso de baralho cigano, li os livros que estavam disponíveis e comecei a praticar. Levei um ano inteiro lendo As Cartas Ciganas (sem trocar papel) até me sentir segura internamente para ser uma cartomante. 

Tempos depois comecei a ensinar As Cartas Ciganas para algumas amigas e, de repente, em uma bela noite, a apostila veio inteira na minha Mente Cigana. Eu já estava deitada e me levantei para escrever, como sempre acontece, as minhas inspirações só chegam a noite (e bem tarde), um tormento, pois costumo me sentir uma zumbi no dia seguinte. Rsrs

Comecei a fazer dança cigana, onde me sentia uma cigana de verdade, pois esta é a minha essência. Adoro viajar, andar sem rumo (e descalça), além de amar a minha liberdade. 

Logo após vieram o blog AS CARTAS CIGANAS e a página no facebook com o mesmo nome, onde posso compartilhar os meus conhecimentos e fazer contato com as pessoas. 

Hoje frequento um grupo espiritual cigano, onde tive a alegria de saber que já fui uma cigana, na Espanha, é claro. Neste grupo começo a me aprofundar nos ensinamentos deste povo tão querido. 
 
Quanto ao homem da época das espadas, não rolou nada nesta encarnação atual, embora eu percebesse claramente que ele também sentia uma forte atração por mim. Enfim, cada um seguiu o seu caminho pelas estradas da vida e nunca mais o vi, afinal ele é apenas uma gadjô (homem não cigano).

Agradeço a este homem, por ter sido o veículo para eu me reconectar a minha essência. Agradeço a Fátima por ter lido as cartas para mim, por permitir que a minha cigana espiritual falasse através dela e por me conduzir ao caminho certo que minha alma deveria trilhar. Agradeço a Madalena pelas orientações e por já ter se apresentado em sonho, quando eu senti medo. Neste sonho ela me deu a carta do coração e disse que eu deveria jogar o resto no lixo - foi o que eu fiz. 

A questão não é quando o povo cigano acampou na minha vida. Na verdade eu nunca saí do acampamento, embora tenha tomado um atalho... Me sinto feliz por fazer parte deste povo cheio de alegria e repleto de paixão. 

Tânia Durão

E AÍ CURTIU ESSE DEPOIMENTO? Saiba que o próximo poder ser o seu... Basta fazer como Tânia Durão, envie sua história sobre como o povo cigano acampou na sua vida para mentecigana@gmail.com

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Uma noite cigana na Tijuca

Vai rolar no dia 25 de agosto, às 16 horas, no Clube América, na Tijuca, o evento Uma Noite Cigana promovida pela Zocar Gypsy Dance e Convidados

Um grande baile, expositores, show de música ao vivo com participação da cantora Zoraide Mendes, além de sorteios fazem parte da festa.

A entrada é R$ 20. 


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

As Cartas Ciganas e as Terapias Holísticas

14 de setembro. Marque essa data na sua agenda! Vai rolar em Copacabana, de 10 às 18h, o evento "As Cartas Ciganas e as Terapias Holísticas". Tânia Durão, Prem Mangla e Chris Wolf formam o time de oraculistas (Baralho Cigano e Tarot). Quanto às terapias, o Reiki fica por conta de Victor Magalhães, Prana será com Adriana Padula e Marcia Barreto fará energizações com cristais.

O atendimento será por ordem de chegada. Quem participar do evento terá direito a meia hora da terapia escolhida e meia hora se consultando com o oráculo de sua preferência. O investimento é de R$ 80 a hora. 

Você vai realmente conseguir ficar de fora dessa? 


"As Cartas Ciganas e as Terapias Holísticas"
 Av. Nossa Senhora de Copacabana 769/ sala 102 - Copacabana/RJ

Das 10 às 18h (por ordem de chegada)

R$ 80 { um oráculo (30 min) + uma terapia (30 min) = 1 hora}


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dança Cigana no 8º Carnaval das Culturas

Entre os dias 7 e 8 de setembro acontece em Copacabana o 8º Carnaval das Culturas do Mundo. O evento é um grande festival para mostrar o que há de mais belo nas mais variadas culturas presentes nos quatro cantos do mundo. 

Assim como no ano passado, é claro que a alegria cigana marca presença nessa festa... Dentre as atrações, o destaque fica por conta do Grupo de Dança Cigana da Profª. Annya Kalitsch. A apresentação rola no dia 8 de setembro, às 12h30, na Praça do Lido (Posto 2). 
  
A entrada é gratuita! 

Quem curte cultura cigana não pode perder ...

Por falar em Curtir, Curta a página do evento no Facebook e confirme aqui sua  presença








sábado, 27 de julho de 2013

Depoimento - Mariana Kexfe


Eu nem me lembro quando comecei a me interessar pela cultura cigana. Acho que ela já fazia parte de mim desde nova, eu só não tinha acordado para ela. Lá pelo ano 2000, que foi um marco na minha vida, conheci diversos mundos que não conhecia mais de perto - o misticismo, a yoga, a Wicca, entre outros, e, nas minhas andanças, conheci uma moça que jogava baralho cigano. Nós ficamos amigas e um dia ela jogou pra mim. Fiquei fascinada por aquele jogo tão simples e ao mesmo tempo tão certeiro. Na verdade, o baralho Lenormand nem é da tradição cigana, mas sim foi incorporado pelos ciganos, que já se utilizavam de outros meios de adivinhação. Gostei tanto que no ano seguinte, 2001, comecei a estudar e a jogar.
Em 2004, conheci um espaço na Tijuca que tinha dança cigana. Comecei a fazer, gostei muito, me identifiquei...mas acabei desanimando por ser a única aluna. Desmotiva, não tem a mesma animação, né? Então, fiquei alguns meses e saí, apesar de gostar muito. Enquanto isso, continuei jogando baralho cigano, na maioria das vezes só para amigos, mas depois acabei parando. Devo ter feito algo de errado, pois os jogos me deixavam muito cansada, eu me sentia desenergizada e acabei desistindo por esse motivo. Mas sempre buscava informações e sempre me interessei pela cultura.
Como o destino é implacável, ano passado, 2012, minha amiga Anna Cecília me ligou numa tarde de
setembro me convidando para fazer aula de dança cigana com ela. Me animei logo, quem sabe não seria uma experiência diferente? E foi. A turma tinha mais gente, a professora Annya Kalitsch era muito simpática (a outra, de 2004, tb era, infelizmente não me lembro do nome dela), até me apresentei em público algumas vezes, coisa que nem sequer cogitava fazer e que devo também à Anna por todo o estímulo. E estou há quase um ano fazendo dança cigana. Apesar de algumas coisas às vezes me desanimarem, alguns passos mais difíceis, alguma timidez, não desisto. Seria muito tolo desistir de algo que muda até mesmo o meu humor mais melancólico. rsrs
Recentemente, voltei a pesquisar sobre as cartas ciganas também. E estamos aí, posso me afastar um pouco, voltar, mas acho que minha vida está enredada com a dessa cultura tão interessante e tão bonita há muitos anos. Ainda tenho outros planos - estudar ciganologia é um deles - e é isso, acho que a cultura cigana ainda tem muito a me ensinar.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Novos depoimentos de "Quando o povo cigano acampou na minha vida" ...

Devido ao grande sucesso da postagem "Quando o povo cigano acampou na minha vida", nossas companheiras de dança cigana se animaram a compartilhar o início do contato delas com essa cultura tão bela. Abaixo você encontra o primeiro relato: o de Amanda Andermann sobre isso. 

Todos os leitores estão convidados a deixar seu relato. Basta enviar sua história para mentecigana@gmail.com que teremos o maior prazer de contá-la aqui com seu devido crédito.



Depoimento - Amanda Andermann



Quando o Povo Cigano Acampou na Minha Vida...


           
Se tem uma coisa na minha vida de que sempre gostei e sem o que não consigo viver, é a dança em todas as suas formas ritmos e diria até mesmo, todas as suas cores, rsrsrs. Desde muito criança sempre adorei dançar qualquer coisa que fosse, samba, forró, rock, country, enfim sempre gostei de tudo menos do funk sem ser o melody.
            Por isso quando eu tinha 15 anos, já fazendo aula de Capoeira desde os 13, comecei a reparar o inevitável, que o que eu gostava mesmo era da parte de música e dança e não da luta em si. Por isso eu saí, fiz uma aula experimental de dança do ventre na Academia Rio Gym (próxima da minha casa) e essa então fixou verdadeira casa de família (do tipo que passa de geração em geração na minha vida) até hoje. Porém, depois de eu estar fazendo aula já há três anos, cancelaram a turma de dança do ventre por falta de alunas e, querendo continuar meus estudos de dança do ventre, conheci o Asmahan ainda em 2005, onde continuei fazendo dança do ventre e estou até hoje.
            E curiosamente foi exatamente através da dança do ventre que, quase por acidente, tomei contato pela primeira vez com a dança cigana. Senti necessidade de fazer aula de dança mais vezes por semana e por isso, assim que abriu a primeira turma de dança cigana no Asmahan, resolvi fazer dança cigana além da dança do ventre. De início, comecei a fazer aula com a professora Yasmin Rajal e depois, como ela infelizmente teve que sair devido a impedimentos físicos, continuei com a mestra Annya Kalitsch, que entrou em seu lugar.
            De início eu achava que fosse ser simplesmente “só mais uma dança”, afinal até então nenhuma outra dança (por mais que eu goste de todas) tinha tocado tão profundamente na minha alma quanto a dança do ventre. Porém, o momento crucial em que, digamos, “as barracas foram fixadas” foi na primeira apresentação que fizemos com a Annya, no carnaval das culturas no ano passado. Da minha bagagem de dança do ventre sempre aprendi que toda dança pede uma expressão fácil (emoção) condizente com ela e que deve ser passada ao público para que esta seja aproveitada ao máximo, então perguntei à Annya que expressão seria condizente com a dança cigana. Ao que ela me respondeu: “Alegre e principalmente sempre de cabeça erguida, isso porque em toda a sua história os ciganos sempre foram párias, imagina então se, pra completar, eles ficassem de cabeça abaixada.”
            Foi aí que a dança cigana conseguiu de fato tocar meu íntimo, pois pra mim, que tive a minha auto-estima destruída por ter sofrido bullying durante muito tempo e que em grande parte devo sua reconstrução à dança do ventre, aprender a andar sempre de cabeça erguida é fundamental, não só na dança como também na vida. Confesso que ainda sinto um pouco de dificuldade e de vez em quando me pego olhando pra baixo, mas um dia tenho certeza que conseguirei chegar ao nível “cigana metida”.Também, não sei se pelo fato de meus antepassados terem vindo do Leste Europeu (Letônia), tem algo a mais na dança cigana que parece de certa forma me chamar. Como se alguma avó ou bisavó minha tivesse me aconselhado a fazer e continuar na aula.
Mas por fim, está aí, graças a todas essas influências hoje posso dizer que em minha alma existe um edifício de dança do ventre e do ladinho dele (de forma bem parecida com muitos países europeus) um acampamento cigano em que toda quarta se acendem todas as fogueiras.

Amanda Andermann (Quem sabe futuramente Malika Simza?)

Chá Cigano em Niterói

Wlad e  Esmeralda honrados com a homenagem 


No dia 31 de agosto às 16h acontece o Chá Cigano do GEPA (Grupo Espiritualista Pescadores de Almas) no centro de Niterói. O evento irá trazer apresentação de Dança Cigana (ainda não sei quem irá se apresentar, mas assim que souber atualizo!), Bazar Beneficente, além de sorteio de brindes.

Confesso que fiquei sabendo do evento bem por acaso. Frequento essa casa espiritualista esporadicamente desde 2008. Mas, só no ano passado, descobri que havia uma linha cigana lá dentro. Porém, nem desconfiava que organizavam eventos de homenagem (ignorância é uma droga... Rs). Bom, ao ver o comunicado do Chá, tive que garantir logo minha presença... Afinal, não é sempre que consigo ir lá devido a incompatibilidade de horários. Bom, nada tenho a ver com a organização do evento, mas me senti no dever de divulgar. Até fiz cigano Wlad e cigana Esmeralda (que integram o altar cigano daqui de casa) de garotos-propaganda... Rs.

A casa fica na Rua São João 194 - Centro/ Niterói (Sobrado) - quase na esquina com a Visconde de Sepetiba que é a rua da prefeitura nova.

Outras informações no tel do GEPA (21) 2618-0984

A entrada é R$ 10

OBS: Não estou organizando, nem vendendo convite, apenas comunicando sobre o evento...


Para entrar no clima... RS